Yamaha PSR-E423
Tipo: arranjador
Fabricante: Yamaha
Modelo: PSR-E423
Ano de fabricação: 2010
Ano de entrada no set: 2010 - Saída: 2010
Avaliação: 8/10 ★★★★★★★★☆☆
Em 2010, eu tinha dois teclados Korg no meu set, o N264 e o N5EX. Ambos usando síntese AI² e, portanto, com timbres muito parecidos. A diferença era que o N5EX tinha knobs para alteração do som em tempo real, enquanto o N264 era 100% digital. Em algum momento daquele ano, acabei vendendo o N5EX, achando que bastava um dos dois; escolhi ficar com o N264 por ser maior e, assim, poder tocar piano nas músicas, quando preciso.
A questão toda é que, enquanto o N264 e o N5EX eram bem redundantes juntos, apenas tendo o diferencial dos knobs neste último, uma hora o repertório da banda BettyFull começou a exigir mais esse tipo de som alterado em tempo real. Quando me dei por conta, não tinha mais essa possibilidade a pronto uso no meu set; o sintetizador Labolida nano1 já havia sido vendido, e a única outra possibilidade era o controlador M-Audio Oxygen 49 3rd Gen conectado ao meu laptop na época, executando SuperWave P8 - o que, no contexto da rapidez com que as coisas vinham acontecendo na banda, não era nada prático. Somado a tudo isso, eu ainda estava com o orçamento muito limitado; o que me restou foi partir para o Yamaha PSR-E423, que, apesar de ser um arranjador médio, também tinha controles em tempo real, que se tornaram fundamentais no repertório da banda.
O PSR-E423 teve relativamente pouca utilidade no home studio; no entanto, nos palcos, muitas vezes ele foi um item super importante no set, em especial em palcos menores, quando eu só podia levar um instrumento. Fiz muitos e muitos shows apenas com ele - superando todas as suas limitações, inerentes a um teclado em sua faixa de preços, e fazendo de tudo para que o som ficasse o melhor possível.
A questão toda é que, enquanto o N264 e o N5EX eram bem redundantes juntos, apenas tendo o diferencial dos knobs neste último, uma hora o repertório da banda BettyFull começou a exigir mais esse tipo de som alterado em tempo real. Quando me dei por conta, não tinha mais essa possibilidade a pronto uso no meu set; o sintetizador Labolida nano1 já havia sido vendido, e a única outra possibilidade era o controlador M-Audio Oxygen 49 3rd Gen conectado ao meu laptop na época, executando SuperWave P8 - o que, no contexto da rapidez com que as coisas vinham acontecendo na banda, não era nada prático. Somado a tudo isso, eu ainda estava com o orçamento muito limitado; o que me restou foi partir para o Yamaha PSR-E423, que, apesar de ser um arranjador médio, também tinha controles em tempo real, que se tornaram fundamentais no repertório da banda.
O PSR-E423 teve relativamente pouca utilidade no home studio; no entanto, nos palcos, muitas vezes ele foi um item super importante no set, em especial em palcos menores, quando eu só podia levar um instrumento. Fiz muitos e muitos shows apenas com ele - superando todas as suas limitações, inerentes a um teclado em sua faixa de preços, e fazendo de tudo para que o som ficasse o melhor possível.
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O PSR-E423 foi um item muito importante, porém, naturalmente, com o tempo, foi ficando obsoleto no set de palco. Então, como a situação já tinha melhorado, com os cachês que chegavam, ainda em 2010 tratei de ir atrás de um substituto natural para esse instrumento - o que me levou ao Yamaha MM6 e, um ano depois, ao Roland Juno-Gi.
Minhas lembranças do PSR-E423 são de um instrumento leve, prático, fácil de usar, com bons timbres e que me foi extremamente útil em várias ocasiões. Acho que, tendo controles em tempo real, poderia ter a possibilidade de um modo monofônico para, ao menos, ter algum som de lead synth. E também acho que um instrumento desse porte necessitava de portas MIDI IN/OUT, além da USB. Baseado nisso, minha nota é 8.