Yamaha PSR-E360


Tipo: arranjador
Fabricante: Yamaha
Modelo: PSR-E360
Ano de fabricação: 2019
Ano de entrada no set: 2023 - Saída: 2023
Avaliação: 5/10 ★★★★★☆☆☆☆☆



O PSR-E360 foi um caso bastante inusitado: compra de emergência devido a um show no litoral do RS em fevereiro de 2023, no qual eu precisava de dois teclados (no caso, Yamaha MX61 e P-121), mas não pude trazer dois no carro devido a também precisar dar carona para duas pessoas da família + suas bagagens - o que tirou todo o espaço. Ocorreu que só pude levar o MX61 e uma estante em X para dois teclados. Até tentei ajustar a programação do MX61 para usar só ele, mas não teve jeito - em vários momentos durante o show eu precisaria dos dois teclados, e aí eu tinha que encontrar uma solução rápida e urgente.
Foi aí que, durante uma caminhada no centro de Tramandaí-RS, achei uma loja de instrumentos chamada Roll Over e entrei lá para ver o que tinha. Haviam vários teclados, mas todos muito básicos - o melhorzinho era esse PSR-E360, que, no dia seguinte, que já era o do show, acabei comprando. Já incluí no pacote um bag, um cabo e um pedal, para ter tudo o que eu precisava.
De todas as opções ali disponíveis, esse era o único instrumento com teclas sensitivas, entrada de pedal e bons sons de piano acústico e eletromecânico (apesar de não ser nem de longe um Rhodes, mas dava para o gasto, haja visto a situação de emergência na qual eu me encontrava). Pedi para não colocarem o instrumento na caixa por precisar transportá-lo no porta-malas. Foi uma compra de última hora, mas no fim das contas o instrumento acabou se tornando muito útil em diversos trabalhos além do tal show, principalmente vídeos no YouTube.
Abaixo, um clipe do show onde usei o PSR-E360 - meu único uso dele ao vivo:


Após esse show, o PSR-E360 passou a fazer parte do meu estúdio, e com ele fiz vários vídeos:








Quanto à minha avaliação? Nota 5, pois senti falta de uma porta USB para conexão com PC/Mac (o que me permitiria usá-lo como controlador de instrumentos virtuais, por exemplo), saída de linha (só tinha PHONES - funciona, mas é preciso prestar muita atenção no volume para o som não "estourar"), memórias de painel (tinha que escolher na hora o timbre), layer/split (o que me possibilitaria combinações sonoras mais complexas) e um dial (para facilitar a seleção dos timbres - era preciso escolhê-los apertando vários botões). Por outro lado, ele me surpreendeu pela boa qualidade dos timbres existentes (considerando a faixa de preços), pelas teclas sensitivas e pela extrema facilidade de uso. Foi um quebra-galho de última hora que, no fim das contas, se tornou uma ótima ferramenta no meu estúdio.

OBS.: Atualmente o instrumento encontra-se consignado numa loja de instrumentos, esperando por algum possível comprador.