Yamaha MM6

Tipo: sintetizador digital
Fabricante: Yamaha
Modelo: MM6
Ano de fabricação: 2008
Ano de entrada no set: 2010 - Saída: 2011
Avaliação: 8,5/10 ★★★★★★★★



Esse foi um sintetizador muito significativo no meu set de palco - com ele fiz muitos shows com a banda BettyFull, entre a segunda metade de 2010 e a primeira de 2011. Antes dele, eu tinha um Yamaha PSR-E423, que chegou a fazer a função de "sintetizador" muitas vezes, num período em que eu não tinha nada com controles em tempo real - eu havia passado adiante o módulo sintetizador Labolida nano1 e o Korg N5EX havia um certo tempo atrás. Apesar de eu ainda ter em mãos o controlador M-Audio Oxygen 49 3rd Gen naquele momento, eu nem sempre estava disposto a usar um laptop no palco, em especial quando se tratava de palcos pequenos - nessas horas era preciso ser tudo em uma coisa só, e o PSR-E423 veio bem a calhar. Mas, com o tempo, o PSR-E423 começou a ficar obsoleto no palco e, em dado momento, era hora de atualizar - e foi aí que entrou o MM6.

Quando peguei o MM6, foi um grande salto de qualidade em relação ao PSR-E423. Timbres mais gordos e definidos, maiores possibilidades expressivas... Fora a programação em múltiplas zonas, que era uma mão na roda em palcos menores (o PSR-E423 permitia no máximo Dual e Split; no MM6, a coisa era bem mais detalhada). Abaixo, várias fotos tiradas durante shows da BettyFull, onde se pode ver o MM6:

Lembro também que participei de um programa de TV (Camarote TVCOM), com a mesma banda, em 2011:

O MM6 era um instrumento muito versátil; no entanto, senti falta de timbres monofônicos, como lead synths. O repertório começou a pedir cada vez mais esse tipo de som e, quando vi, era necessário usar o Oxygen com o laptop, além do MM6. Também aconteceu de, com a exigência sonora cada vez maior, sua polifonia de 64 vozes não mais conseguir aguentar o tranco. Eventualmente, substitui-o por um Roland Juno-Gi em meados de 2011, que não apenas me dava timbres monofônicos como também tinha o dobro de polifonia.
A nota para o MM6 é 8,5 em função da falta de timbres monofônicos e da polifonia insuficiente em alguns casos específicos. De resto, era um excelente instrumento.