Yamaha DGX-620
Tipo: arranjador/piano digital
Fabricante: Yamaha
Modelo: DGX-620
Ano de fabricação: 2006
Ano de entrada no set: 2008 - Saída: 2009
Avaliação: 9/10 ★★★★★★★★★☆
Minha história com a linha DGX da Yamaha foi breve, mas significativa.
Em fevereiro de 2005, após eu voltar da praia, sem nenhum instrumento musical em mãos, comprei um DGX-205, a fim de poder, ao menos, continuar trabalhando (ele veio a ser a base do início do meu home studio). Um ano depois, após ter vendido o DGX-205, vi um DGX-305 numa loja e gostei, trazendo-o para casa e usando-o em vários trabalhos; mas, embora tivesse mais recursos que o anterior, suas teclas eram bem mais frágeis. Então, em 2008, relembrando os dois primeiros instrumentos que tive dessa linha, e pensando em também poder efetivamente tocar piano, num instrumento com 88 teclas pesadas (porque eu não tinha mais o piano portátil Casio Privia PX-300 naquele momento - eu tinha o Kurzweil SP76, que era um stage piano de 76 teclas semipesadas), fui atrás de mais um dessa série - o DGX-620.
O que mais me chamou a atenção nesse instrumento, assim que chegou, foi seu grande peso. A caixa era tremendamente pesada e difícil de carregar - foram necessárias duas pessoas para tal. Abrindo a caixa, descobri o porquê: não apenas o instrumento estava lá dentro, mas também sua estante desmontável em MDF. Tudo junto, no mesmo pacote. Era isso.
O DGX-620 fez parte de um dos mais importantes momentos da minha carreira musical: o show de lançamento do álbum "Primeira Estória", da banda Necessidade Humana, em maio de 2008. Foi um momento histórico, um espetáculo com casa superlotada, com direito a bis, assinatura de autógrafos... Foi impressionante. E o instrumento estava lá...
Não tenho nenhuma foto detalhada desse instrumento; tudo o que tenho são fotos de shows com a Necessidade Humana, onde o mesmo aparece mais ou menos. Só essas abaixo:
|
|
Durante outro show da mesma banda, duas semanas depois - o DGX-620 aparece brevemente
Minhas lembranças quanto aos timbres do DGX-620 não são muitas - o que sei é que o mesmo contava com todos os timbres do DGX-305. Seu som de piano, "Live! Grand", era muito bom. E ele era um instrumento bem forte, que podia ser usado tranquilamente em palcos sem qualquer problema.
Ele pecava um pouco na polifonia: 32 vozes. Só para dar uma ideia, um modelo atual da linha DGX, o 660, tem 192 vozes - o que permite acordes mais cheios e passagens mais intrincadas. No DGX-620, era bom não abusar, nem ficar usando muito pedal. Só por isso, ele fica com um 9.