Roots
Tipo: álbum
Data de lançamento: 04/mar/2024
Formato: digital
Número de faixas: 13
Duração total: 1:14:15
 |
 |
 |
 |
 |
 |
 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Álbum gravado de forma itinerante, em diversos espaços improvisados - o título "Roots" se refere tanto à volta às raízes em se tratando de produção musical quanto à forma de gravação, bem "raiz", sem excesso de recursos à dispoição.
Já fazia muito tempo que eu pensava em como seria gravar um álbum inteiro fora do meu estúdio – e o resultado está aqui. “Roots” é um disco muito diferente de todos os que fiz até hoje –
a palavra significa “raiz” em inglês, e o álbum é, de certa forma, uma volta às raízes no que se diz respeito à produção, mas, principalmente, a ideia aqui foi fazer música em espaços improvisados – gravação “raiz”, sem muitos recursos, mas também sem abrir mão da qualidade sonora. As faixas foram gravadas em diversos pontos da minha casa, assim como em outros locais – só para constar: a faixa 6 foi gravada na casa de uma das minhas irmãs, e as faixas 1, 4 e 9, por sua vez, tiveram uma casa de praia como local de gravação. E também há uma faixa mais antiga (12) que eu havia gravado no meu quarto em fevereiro de 2018 – em resumo: a mesma também estava no espírito deste disco, e decidi aproveitá-la, numa versão remasterizada.
“Roots” é um álbum de canções instrumentais – não há nenhum fio condutor por trás, apenas fui escrevendo e produzindo o material, de forma pura e simples. O que une todas essas faixas é o fato de terem sido gravadas em locais alternativos, usando os recursos disponíveis naquele momento. Cada faixa teve sua inspiração específica:
- "The World on Two Wheels" surgiu após eu ter assistido ao Giro d'Italia na RAI TV - é um dos maiores eventos de ciclismo do mundo;
- "Daydreaming" é sobre sonhar acordado - aqueles momentos em que parecemos estar com o corpo na Terra, mas com a mente num universo paralelo, totalmente alheios ao que acontece à nossa volta (por exemplo: quando estamos totalmente apaixonados por alguém - é como se aquela pessoa fosse todo seu mundo e nada mais importasse);
- "In the Dead of the Night" é uma sobra das sessões de gravação do álbum "The Power of Nature" e, como o próprio nome diz, foi inspirada na calada da noite - portanto, uma faixa bem obscura;
- "Heaven" é uma faixa cuja melodia surgiu em parte num sonho, no qual eu estava num lugar lindo, magnífico mesmo, cheio de rios, lagos, flores etc.; nesse sonho, eu estava caminhando e, de repente, dei de cara com um piano velho jogado perto de uma árvore; então, toquei algumas notas naquele piano, das quais me lembrei perfeitamente ao acordar, e daí surgiu o refrão da faixa;
- "Birds in the Garden" foi inspirada na música brasileira do início do século XX, em especial Pixinguinha, e contém uma linha melódica cheia de elementos, tentando representar o canto dos pássaros;
- "The Enlightened Frenchman" é um tributo a Jean-Michel Jarre, com uma melodia original criada a partir de alusões a diversos de seus temas mais famosos (“Oxygene”, "Magnetic Fields", "Rendez-Vous", "L'Emigrant", só para citar alguns);
- "Jogging" foi composta após o início da pré-produção, originalmente como uma balada, mas posteriormente acelerada para representar a vida em constante movimento;
- as faixas 8 e 9 foram inspiradas no mesmo tema: a meia-idade. "Older" é como uma reflexão sobre eu estar mais velho, tendo recentemente completado 40 anos; a melodia surgiu durante um momento no
qual pensei não só no meu passado, mas também sobre quanto tempo ainda me resta para viver. Já "The Great Force of Life" olha para esse tema por outro prisma: trata-se de uma celebração a essa
nova fase, mais maduro e tal;
- "Roots", a faixa-título, foi inspirada em música sertaneja – e na vida simples dos povos do interior;
- "Song for a New World" foi escrita como uma mensagem musical de esperança num mundo melhor;
- "In the Lap of the Music" é de 2018 e foi inclusa nesse álbum porque a mesma já foi gravada de acordo com a proposta desse disco - usando apenas um teclado (no caso, um sintetizador Yamaha
MX61) e o laptop que eu tinha na época, e no meu quarto, com o teclado no meu colo, pois o estúdio estava todo desmontado naquele momento. O título dessa faixa veio do fato de eu estar com o teclado no colo durante a gravação - "lap" quer dizer "colo" em inglês;
- “Peace”, a faixa 13, foi um improviso de piano gravado no último instante antes da mixagem e masterização do álbum, com a meta de fechar o mesmo. Foi a única faixa gravada no estúdio.
Considero “Roots” um grande experimento sobre como fazer um disco sem necessariamente ter um estúdio. O álbum em si é bastante heterogêneo, passeando pelos mais diversos estilos musicais; o importante é que, com esse trabalho, encontrei uma nova forma de desenvolver minhas ideias como compositor: em movimento.
a palavra significa “raiz” em inglês, e o álbum é, de certa forma, uma volta às raízes no que se diz respeito à produção, mas, principalmente, a ideia aqui foi fazer música em espaços improvisados – gravação “raiz”, sem muitos recursos, mas também sem abrir mão da qualidade sonora. As faixas foram gravadas em diversos pontos da minha casa, assim como em outros locais – só para constar: a faixa 6 foi gravada na casa de uma das minhas irmãs, e as faixas 1, 4 e 9, por sua vez, tiveram uma casa de praia como local de gravação. E também há uma faixa mais antiga (12) que eu havia gravado no meu quarto em fevereiro de 2018 – em resumo: a mesma também estava no espírito deste disco, e decidi aproveitá-la, numa versão remasterizada.
“Roots” é um álbum de canções instrumentais – não há nenhum fio condutor por trás, apenas fui escrevendo e produzindo o material, de forma pura e simples. O que une todas essas faixas é o fato de terem sido gravadas em locais alternativos, usando os recursos disponíveis naquele momento. Cada faixa teve sua inspiração específica:
- "The World on Two Wheels" surgiu após eu ter assistido ao Giro d'Italia na RAI TV - é um dos maiores eventos de ciclismo do mundo;
- "Daydreaming" é sobre sonhar acordado - aqueles momentos em que parecemos estar com o corpo na Terra, mas com a mente num universo paralelo, totalmente alheios ao que acontece à nossa volta (por exemplo: quando estamos totalmente apaixonados por alguém - é como se aquela pessoa fosse todo seu mundo e nada mais importasse);
- "In the Dead of the Night" é uma sobra das sessões de gravação do álbum "The Power of Nature" e, como o próprio nome diz, foi inspirada na calada da noite - portanto, uma faixa bem obscura;
- "Heaven" é uma faixa cuja melodia surgiu em parte num sonho, no qual eu estava num lugar lindo, magnífico mesmo, cheio de rios, lagos, flores etc.; nesse sonho, eu estava caminhando e, de repente, dei de cara com um piano velho jogado perto de uma árvore; então, toquei algumas notas naquele piano, das quais me lembrei perfeitamente ao acordar, e daí surgiu o refrão da faixa;
- "Birds in the Garden" foi inspirada na música brasileira do início do século XX, em especial Pixinguinha, e contém uma linha melódica cheia de elementos, tentando representar o canto dos pássaros;
- "The Enlightened Frenchman" é um tributo a Jean-Michel Jarre, com uma melodia original criada a partir de alusões a diversos de seus temas mais famosos (“Oxygene”, "Magnetic Fields", "Rendez-Vous", "L'Emigrant", só para citar alguns);
- "Jogging" foi composta após o início da pré-produção, originalmente como uma balada, mas posteriormente acelerada para representar a vida em constante movimento;
- as faixas 8 e 9 foram inspiradas no mesmo tema: a meia-idade. "Older" é como uma reflexão sobre eu estar mais velho, tendo recentemente completado 40 anos; a melodia surgiu durante um momento no
qual pensei não só no meu passado, mas também sobre quanto tempo ainda me resta para viver. Já "The Great Force of Life" olha para esse tema por outro prisma: trata-se de uma celebração a essa
nova fase, mais maduro e tal;
- "Roots", a faixa-título, foi inspirada em música sertaneja – e na vida simples dos povos do interior;
- "Song for a New World" foi escrita como uma mensagem musical de esperança num mundo melhor;
- "In the Lap of the Music" é de 2018 e foi inclusa nesse álbum porque a mesma já foi gravada de acordo com a proposta desse disco - usando apenas um teclado (no caso, um sintetizador Yamaha
MX61) e o laptop que eu tinha na época, e no meu quarto, com o teclado no meu colo, pois o estúdio estava todo desmontado naquele momento. O título dessa faixa veio do fato de eu estar com o teclado no colo durante a gravação - "lap" quer dizer "colo" em inglês;
- “Peace”, a faixa 13, foi um improviso de piano gravado no último instante antes da mixagem e masterização do álbum, com a meta de fechar o mesmo. Foi a única faixa gravada no estúdio.
Considero “Roots” um grande experimento sobre como fazer um disco sem necessariamente ter um estúdio. O álbum em si é bastante heterogêneo, passeando pelos mais diversos estilos musicais; o importante é que, com esse trabalho, encontrei uma nova forma de desenvolver minhas ideias como compositor: em movimento.
FICHA TÉCNICA
Instrumentos usados:
– Casio CT-X5000 (faixas 5 e 11)– Casio CTK-401 (faixa 6)
– Casio MZ-X500 (faixa 8)
– Casio XW-P1 (faixas 6 e 8)
– Kurzweil KA-120 (faixa 13)
– Yamaha MX61 (faixas 1, 4, 9, 10 e 12)
– Yamaha PSR-175 (faixa 6)
– Yamaha PSR-500 (faixa 7)
– Yamaha PSR-E373 (faixas 2 e 3)
Software usado:
- Audacity 3 (editor de áudio / DAW)
- MuseScore 3 (editor de partituras / sequenciador MIDI)- Rosegarden (sequenciador MIDI)
Gravado e produzido entre 12 de outubro de 2023 e 5 de janeiro de 2024, em diversas locações em Canoas-RS e Imbé-RS
Faixa 12 originalmente lançada como vídeo no YouTube em fevereiro de 2018; remasterizada e editada para este álbum
Sons ambientes nas faixas 1 e 3 sob licença Creative Commons 0 obtidos dos site Freesound
Loop de bateria na faixa 2 obtido do site Looperman
Composto, executado, gravado, produzido, mixado e masterizado por Eliseu Carvalho
Composto, executado, gravado, produzido, mixado e masterizado por Eliseu Carvalho
Arte gráfica: Eliseu Carvalho
Foto de capa: arquivo pessoal, novembro de 2006
Faixas 1 a 11, 13: © 2024 Eliseu Carvalho
Faixa 12: © 2018/2024 Eliseu Carvalho
© 2024 Eliseu Carvalho. Todos os direitos reservados.