Roland Juno-Gi

Tipo: sintetizador digital
Fabricante: Roland
Modelo: Juno-Gi
Ano de fabricação: 2010
Ano de entrada no set: 2011 - Saída: 2012
Avaliação: 10/10 ★★★★★★★★★★



Três anos após eu ter me desfeito do Roland GW-7, eu vinha sentindo falta daqueles sons, mesmo ainda tendo em mãos o módulo Roland SC-880. É porque, enquanto o som do módulo era bem característico dos anos 90, o GW-7 soava mais atual para a época, e, em 2011, eu estava no meu último ano com a banda BettyFull - bem no auge da carreira com a mesma. Antes dele, entre 2010 e o início de 2011, tive um Yamaha MM6, que, por sua vez, sucedeu um Yamaha PSR-E423, que tive até meados de 2010 - todos eles tinham algo em comum: knobs para alteração do som em tempo real. As histórias de como cada instrumento entrou no meu set ficam para suas respectivas páginas.
Comprei o Juno-Gi por diversos motivos - excelentes timbres, fácil de transportar e, não menos importante, polifonia de 128 vozes. Mas também descobri mais nele: alta facilidade de programação, possibilidade de ler arquivos .wav (ótimo para trilhas) etc..
A principal utilidade do Juno-Gi foi com a banda BettyFull - ele foi meu principal instrumento em muitos dos meus últimos shows com a mesma.
Duas fotos de shows com a BettyFull onde é possível ver o Roland Juno-Gi

De todos os sintetizadores práticos e compactos que já tive, esse foi, provavelmente, o mais completo, em todos os aspectos. Foi um instrumento que me deu muitas possibilidades sonoras. Ele e o Korg N264 que eu ainda tinha na época formavam uma dupla de peso.
O Juno-Gi era tão bom que eu não poderia jamais dar outra nota que não 10. Aliás, foi parte em função dele que me inspirei a, em 2017, comprar meu atual Yamaha MX61 - outro instrumento na mesma categoria de sintetizadores práticos e portáteis, que podem ser usados sozinhos para fazerem todos os timbres nos palcos.