Korg N264
Tipo: sintetizador digital
Fabricante: Korg
Modelo: N264
Ano de fabricação: 1996
Ano de entrada no set: 2009 - Saída: 2011
Avaliação: 10/10 ★★★★★★★★★★
Por pouco mais de dois anos, entre setembro de 2009 e novembro de 2011, fui membro de uma grande banda de Porto Alegre-RS, que atuava principalmente em eventos: a BettyFull. E, durante basicamente todo esse tempo, desde meu primeiro show com essa banda até quase meu último, se não meu último, tive como instrumento principal esse teclado, Korg N264.
A entrada desse instrumento no meu set se deu por uma casualidade: antes dele, tive um piano digital arranjador Yamaha DGX-620. O que aconteceu foi que vi esse Korg N264 sendo anunciado por uma cantora, não lembro em qual site; o que sei é que ela queria vender o teclado, e eu queria muito um novo Korg, já que o anterior, iX300, havia sido vendido - e eu vinha sentindo falta daqueles sons. Então, ofereci o DGX-620 na troca, e olha só o que aconteceu: não só a troca foi concretizada, totalmente sem custo algum, porque ela queria mesmo um piano digital, como ainda conquistei uma amiga, cujo contato dura até hoje (!!!)
Isso foi pouco antes de eu entrar na banda BettyFull, num período no qual eu estava sem nenhuma atividade musical permanente. Quando entrei na banda, minha primeira providência foi tirar o repertório todo e meter ficha na programação do instrumento (o brabo foi conseguir achar disquetes em pleno 2009, mas em todo caso...).
Os timbres eram da síntese AI², portanto, os mesmos da linha X (X2, X3, X5). Aliás, o N264 nada mais era que um X2 melhorado, com mais polifonia, principalmente (64 vozes, contra 32 vozes do X2). Ele tinha um som de piano super pesado e estalado - que eu, particularmente, curtia muito, principalmente na hora de tocar rock e reggae. A programação era relativamente tranquila - depois dos perrengues passados com os menus do iX300, o N264 foi fichinha. A saída de som dele era monstruosa - não precisava de muito volume para ter um timbre gordo e nítido nos alto-falantes do palco.
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Assim que saí da banda BettyFull, no final de 2011, fui vender o N264. Por quê, não sei - só sei que me arrependo amargamente de tê-lo feito desde então, pois foi um dos melhores instrumentos que já tive até hoje. A nota só podia ser 10.