Joy (Benoá) JK-60
Tipo: arranjador
Fabricante: Joy (no Brasil: Benoá)
Modelo: JK-60
Ano de fabricação: 2017*
Ano de entrada no set:
- 2021 (primeiro exemplar - saída: 2021)
- 2021 (segundo exemplar - saída: 2022)
Avaliação: 3/10 ★★★☆☆☆☆☆☆☆
* informação a confirmar
Desde o dia em que li numa edição de 2004 da antiga revista Teclado & Áudio sobre um teclado chinês da marca Fenix, modelo TB-6150, fiquei me perguntando: "será que vale a pena testar um desses"? Aquela matéria me deixou muito intrigado, até porque, pelas especificações, ele lembrava muito os Yamaha PSR da época.
No ano seguinte, logo após a perda do meu bom e velho Technics sx-KN1500, enquanto eu procurava por outros instrumentos para substituí-lo, para exprimentar, comprei um Fenix TB4000D, uma versão um pouco mais evoluída do TB-6150. Fiquei cerca de duas semanas com ele, e durante esse tempo consegui tirar uns sons muito interessantes; porém, pouco depois, ele começou a dar uns problemas esquisitos, até chegar num ponto em que não era mais possível usá-lo. Voltei à loja, devolvi o TB4000D e peguei um Roland EM-50 no lugar.
Desde então tenho visto muitos instrumentos chineses pipocando no mercado, mas sempre fiquei com o pé atrás, pois, devido a essa experiência estranha com o TB4000D, comecei a vê-los com muita reserva. Somando a isso os vários relatos de pessoas que compraram esses instrumentos e se deram mal, a desconfiança só vinha aumentando. Até o dia em que percebi que a maioria dos instrumentos atuais é fabricada na China, inclusive os tops de linha. E, a título de curiosidade, fui atrás do teclado novo mais barato que eu pudesse encontrar - digo, mais barato MESMO, preço de banana, daqueles que se paga sem nem sentir. Então achei esse Joy JK-60, distribuído no Brasil com a marca Benoá.
O primeiro exemplar desse instrumento foi comprado para um projeto específico: um álbum completo produzido apenas com instrumentos de entrada / para estudo / para iniciante / de brinquedo. Porém, o mesmo não foi usado e acabou sendo vendido dias depois. Recentemente adquiri um segundo exemplar.
A respeito das teclas: elas são menores que o habitual, bem leves e sem sensibilidade. Para mãos grandes como as minhas, isso é bem desconfortável... Talvez porque esse teclado tenha sido projetado para crianças ou pessoas com mãos pequenas e leves, mas, de toda forma, essas teclas estreitas meio que me atrapalham um pouco.
Os sons são bem genéricos - coisa que você encontraria em PSRs e CTKs de entrada, por exemplo. Tem timbres de piano, cordas etc., mas naquele nível bem no limite mínimo do satisfatório para um instrumento dessa categoria, nada de ultra-realismo - até porque não é esse o objetivo desse teclado.
O painel é tão básico que nem pede consulta ao manual - eu diria que imprimir o manual desse instrumento foi perda de dinheiro e matéria-prima, inclusive. Em dois minutos já foi possível fazer tudo o que ele oferece.
O som que sai dos alto-falantes é bem alto - tive que baixar bem o volume para poder tocá-lo. Ele tem saída de Phones, o que, além do recurso óbvio de se usar fones de ouvido, também, teoricamente, me permite gravar com ele - não sei se o sinal enviado é mono ou stereo, mas, acredito que, num instrumento tão barato assim, seja mono. Ele também tem entrada para microfone, e já veio com um de brinde - o som capturado pelo mesmo, se muito alto, fica bem distorcido, então, é preciso maneirar no volume.
Esse também é um instrumento que requer o máximo de cuidado ao ser manuseado. Ele é bem frágil e qualquer batida mais forte poderia comprometer sua estrutura. Em outras palavras: quebrá-lo. Portanto, quem tiver um teclado desses, não abuse da força ao tocá-lo, transportá-lo, colocá-lo na estante etc.; vá com calma.
A nota é 3 por vários motivos: teclas bem pequenas e moles; sons muito genéricos, triviais e repetitivos; construção um tanto quanto frágil e delicada. Acabei substituindo o primeiro exemplar por um Roland E-16; o segundo foi adquirido para fins específicos e também tende a ser trocado mais adiante.
OBS.: o instrumento já cumpriu com seu papel no home studio e saiu do set em janeiro de 2022.
No ano seguinte, logo após a perda do meu bom e velho Technics sx-KN1500, enquanto eu procurava por outros instrumentos para substituí-lo, para exprimentar, comprei um Fenix TB4000D, uma versão um pouco mais evoluída do TB-6150. Fiquei cerca de duas semanas com ele, e durante esse tempo consegui tirar uns sons muito interessantes; porém, pouco depois, ele começou a dar uns problemas esquisitos, até chegar num ponto em que não era mais possível usá-lo. Voltei à loja, devolvi o TB4000D e peguei um Roland EM-50 no lugar.
Desde então tenho visto muitos instrumentos chineses pipocando no mercado, mas sempre fiquei com o pé atrás, pois, devido a essa experiência estranha com o TB4000D, comecei a vê-los com muita reserva. Somando a isso os vários relatos de pessoas que compraram esses instrumentos e se deram mal, a desconfiança só vinha aumentando. Até o dia em que percebi que a maioria dos instrumentos atuais é fabricada na China, inclusive os tops de linha. E, a título de curiosidade, fui atrás do teclado novo mais barato que eu pudesse encontrar - digo, mais barato MESMO, preço de banana, daqueles que se paga sem nem sentir. Então achei esse Joy JK-60, distribuído no Brasil com a marca Benoá.
O primeiro exemplar desse instrumento foi comprado para um projeto específico: um álbum completo produzido apenas com instrumentos de entrada / para estudo / para iniciante / de brinquedo. Porém, o mesmo não foi usado e acabou sendo vendido dias depois. Recentemente adquiri um segundo exemplar.
A respeito das teclas: elas são menores que o habitual, bem leves e sem sensibilidade. Para mãos grandes como as minhas, isso é bem desconfortável... Talvez porque esse teclado tenha sido projetado para crianças ou pessoas com mãos pequenas e leves, mas, de toda forma, essas teclas estreitas meio que me atrapalham um pouco.
Os sons são bem genéricos - coisa que você encontraria em PSRs e CTKs de entrada, por exemplo. Tem timbres de piano, cordas etc., mas naquele nível bem no limite mínimo do satisfatório para um instrumento dessa categoria, nada de ultra-realismo - até porque não é esse o objetivo desse teclado.
O painel é tão básico que nem pede consulta ao manual - eu diria que imprimir o manual desse instrumento foi perda de dinheiro e matéria-prima, inclusive. Em dois minutos já foi possível fazer tudo o que ele oferece.
O som que sai dos alto-falantes é bem alto - tive que baixar bem o volume para poder tocá-lo. Ele tem saída de Phones, o que, além do recurso óbvio de se usar fones de ouvido, também, teoricamente, me permite gravar com ele - não sei se o sinal enviado é mono ou stereo, mas, acredito que, num instrumento tão barato assim, seja mono. Ele também tem entrada para microfone, e já veio com um de brinde - o som capturado pelo mesmo, se muito alto, fica bem distorcido, então, é preciso maneirar no volume.
Esse também é um instrumento que requer o máximo de cuidado ao ser manuseado. Ele é bem frágil e qualquer batida mais forte poderia comprometer sua estrutura. Em outras palavras: quebrá-lo. Portanto, quem tiver um teclado desses, não abuse da força ao tocá-lo, transportá-lo, colocá-lo na estante etc.; vá com calma.
A nota é 3 por vários motivos: teclas bem pequenas e moles; sons muito genéricos, triviais e repetitivos; construção um tanto quanto frágil e delicada. Acabei substituindo o primeiro exemplar por um Roland E-16; o segundo foi adquirido para fins específicos e também tende a ser trocado mais adiante.
OBS.: o instrumento já cumpriu com seu papel no home studio e saiu do set em janeiro de 2022.