Casio Privia PX-300
Fabricante: Casio
Modelo: Privia PX-300
Ano de fabricação: 2006
Ano de entrada no set: 2006 - Saída: 2006
Avaliação: 8/10 ★★★★★★★★☆☆
O instrumento em si tinha bons timbres de piano acústico e elétrico, mas a polifonia muito baixa não colaborava muito: 32 vozes, porém, como o timbre principal de piano usava duas vozes por nota, logo, a polifonia caía para 16 vozes, e não era possível fazer muitos acordes nele. Levando em consideração que a maioria dos pianos digitais atuais tem ao menos 128 vozes, e em alguns casos, ainda assim, podem haver interrupções, se cada nota for usar mais de uma voz. Um paliativo que achei na época foi usar seu segundo timbre de piano, que, embora um pouco menos realista, ocupava apenas uma voz por nota, e assim dava para fazer acordes mais cheios, usar mais pedal e tal. Essa seria minha tática hoje, se eu ainda tivesse esse piano.
A única foto que tenho desse instrumento é essa, junto com o Roland EM-50:
Mal dá para ver o painel - aliás, nem dá para ver quase nada dele. Mas posso dizer que era um painel simples, clean e apenas com os recursos necessários para a performance, principalmente com seleção de timbres.
Um dia, durante uma apresentação, aconteceu um acidente: por alguma razão, o conector da saída L/L+R caiu, não sei como. O instrumento continuou funcionando, o som continuou saindo, mas ficou aquele cabo pendurado ali. O piano foi encaminhado a um técnico em eletrônica, que instalou uma nova saída, maior e mais forte, de metal. O piano voltou a ficar inteiro.
Devido à baixa polifonia e à fragilidade das conexões, minha nota para esse instrumento é 8. Sinceramente, se a polifonia fosse de ao menos 64 vozes e se todos os conectores fossem mais resistentes, ele certamente teria uma nota 10 e estaria comigo até hoje. Foi o piano digital com as melhores teclas que já toquei.